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Estudo revela perfil da filantropia no Brasil em 2023

Os dados da Fundação José Luiz Egydio Setúbal mostram que 28% dos entrevistados realizaram doações para OSCs no último ano

A Fundação José Luiz Egydio Setúbal divulgou o estudo “Retrato da Solidariedade”, que traça um panorama do comportamento pró-social dos brasileiros em 2023, com foco em doações, trabalho voluntário e confiança nas instituições. A pesquisa, realizada em dezembro com 2.545 participantes de todas as regiões do Brasil, aborda o engajamento em causas como saúde, educação e combate à fome, revelando tendências e motivações que impulsionam a filantropia no país.

Os dados mostram que 28% dos entrevistados realizaram doações para Organizações da Sociedade Civil (OSCs) no último ano, enquanto 65% afirmaram ter dado esmolas. O trabalho voluntário foi praticado por 17% dos brasileiros, e a doação de sangue, outro símbolo de solidariedade, alcançou 22% dos participantes. Além disso, a pesquisa revela que causas como fome, saúde e educação mobilizam um grande número de doadores, com fatores como renda e ideologia influenciando as preferências filantrópicas.

O estudo também traz um olhar sobre a confiança no terceiro setor, evidenciando o papel das OSCs e de organizações humanitárias como canais confiáveis para o apoio social. De acordo com os autores, a confiança nas instituições é um pilar fundamental para o desenvolvimento contínuo do setor, fortalecendo o vínculo entre sociedade e causas sociais e incentivando o engajamento.

A iniciativa, que será anual, visa oferecer dados consistentes sobre as práticas de filantropia no Brasil, auxiliando o planejamento de recursos e de estratégias de engajamento social. Com o “Retrato da Solidariedade”, a Fundação José Luiz Egydio Setúbal espera incentivar uma cultura de solidariedade colaborativa e contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial nos temas de pobreza, saúde, educação e redução das desigualdades.

Para saber mais sobre o estudo, acesse o site da fundação clicando aqui.

(Rafaela Eid, do Nota Social)

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